O pai dos JARDINS VERTICAIS

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Reconhecido como o principal mentor do que hoje é denominado “Jardim Vertical”, o biólogo Patrick Blanc teve seu contato inicial com a verticalidade das espécies vegetais em dois locais na década de 60: nas cascatas no Parque Bois de Boulogne  e com plantas fixadas em árvores durante o International Flower Show de Paris, realizado em 1964.

Depois de muita análise, o biólogo decidiu implantar um painel de Madeira que chegava até o teto e ficava ao lado de um aquário. Depois de muitas tentativas, percebeu que sem a irrigação automatizada seria impossível manter a maioria das espécies com vida e cor. Além disso, chegou a algumas conclusões importantes sobre o tipo de fertilizantes a serem usados, bem como a umidificação necessária da terra.

Além dos jardins verticais realizados em sua própria casa e nos apartamentos de alguns amigos, o artista idealizou algumas obras públicas, sendo a primeira no interior do Cité des Sciences et de I’Industrie, em Paris, em 1986, que não teve grande repercussão.

Ainda em 1986, Blanc começou a se envolver profundamente em expedições que permitiram a ele aumentar seus conhecimentos nas estratégias de desenvolvimento das plantas em áreas de iluminação intensa e comparar com aquelas que toleram viver em locais com pouca luz. “Dessa forma, pude comprovar que a complexidade estrutural das espécies vegetais era muito mais elaborada e diversificada no sub-bosque do que no dossel florestal (estrato superior das florestas)”, afirma, concluindo que seus jardins verticais retratam exatamente isso, já que plantas de formação mais simples aparecem em maior número e dominam as áreas mais altas.

Certo dia durante seus estudos, observou que o muro de um pátio na sua casa não oferecia tanta beleza quanto poderia e percebeu que precisava incorporar plantas de “espaços externos” em seu planos, já que, até então, planejava apenas jardins verticais para ambientes internos. O artista concluiu então que as espécies de clima temperado deveriam ser igualmente adaptadas a paredes verdes, porém, do lado externo das casas.

Já em 1991, criou seu primeiro jardim vertical externo, formado por plantas como: Buddleja, Cotoneaster e Hypercum nas partes mais altas e Heuchera,  Tiarella,  Carex e Polystichum nas sombreadas. A planta que merece mais destaque nessa criação é a íris (Iris japônica), que se tornou uma marca registrada de seu trabalho, já que possui espaço cativo em todas as suas criações atuais.

A realidade hoje é bem diferente de décadas atrás. Os recursos e materiais existentes para a criação de um jardim vertical aumentaram consideravelmente. Há opções ecológicas e de baixo custo que permitem adaptar a ideia a qualquer ambiente, independente de seu tamanho. Um exemplo é o módulo para jardim vertical da Verdy Paisagismo (clique aqui para conhecer), produzido em polietileno de alta resistência 100% reciclável, que pode ser fixado em qualquer estrutura, seja ela de madeira ou de aço.

A Verdy possui também uma linha completa de vasos plásticos produzidos sob o processo de rotomoldagem plástica, que assim como o módulo, são 100% recicláveis. Conheça nossa linha de produtos clicando aqui, ou entre em contato com nosso departamento comercial clicando aqui.

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