Conheça PLANTAS que AROMATIZAM e DECORAM a sua CASA

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PLANTAS AROMÁTICAS SÃO OPÇÕES VERDES E REFRESCANTES QUE, ALÉM DE ENFEITAR JANELAS, TERRAÇOS E CANTINHOS DA CASA, DEIXAM UM CHEIRO DELICIOSO NO AMBIENTE

As plantas aromáticas têm mil e uma utilidades: perfumam a casa, temperam a comida e trazem bem estar e beleza para a casa. Existe uma grande variedade e elas cabem quase em qualquer cantinho, porque se dão bem em vasos e requerem cuidados muito simples. As plantas aromáticas são aquelas cujo talo e folhas liberam um cheiro forte e intenso. Por séculos, elas vêm sendo utilizadas para elaborar fragrâncias, condimentar os pratos e fabricar remédios.

Dependendo de suas características e cuidados, podem ser cultivadas em vários lugares da casa. Algumas delas, como o tomilho e a alfazema, com suas pequenas flores lilases, podem ser um perfeito enfeite de mesa. É sempre bom ter ervas aromáticas à mão na cozinha para colhê-las frescas e usá-las na hora de cozinhar. Podem ser feitas combinações como hortelã com menta, coentro com salsa e alfazema com santolina.

Os especialistas da BriCor Xanadú, loja espanhola especializada em casa, aconselham a ter em casa um carrinho com ervas aromáticas, um “coquetel” de fragrâncias que se pode levar para decorar o espaço que você quiser.

PARA QUE DUREM

Fernando Cuesta, chefe de Jardim da loja BriCor Xanadú em Madri, explicou que as plantas têm várias classificações. “Quanto ao uso, se agrupam em três: aromáticas, culinárias e medicinais. Para fazer remédios caseiros, há dois grupos: lenhosas e herbáceas”.

Ter plantas em casa depende de fatores, como o espaço disponível. Em um apartamento pequeno, não podem faltar vasos com menta, alecrim e tomilho e quem tem casa com jardim pode tentar fazer uma horta pequena ou um jardim ornamental onde reúna todas.

A classificação quanto aos cuidados é mais importante quando já você está decidido a ter algumas plantas, ressalta o especialista, “porque não se trata só de quais quer ter, mas de quais se pode manter”. Assim, dentre as lenhosas, estão o alecrim, o tomilho, a sálvia, o orégano, a manjerona, a santolina, a camomila, o louro, entre outras.

Essas espécies precisam de uma boa incidência de luz solar e pouca água para viver. Por isso, devem ser regadas “duas ou três vezes por semana e adubadas a cada seis meses, de preferência na primavera e no outono. Recomenda-se podá-las pelos lados porque isso faz com que se vá renovando a planta”, indica Cuesta.

Entre as herbáceas, estão a menta, a hortelã, o manjericão, a salsa, o coentro e a semente de cebola. Embora sejam plantas fáceis de cuidar, é importante seguir as recomendações para que não morram. O especialista sugere “tê-las em um lugar mais afastado do sol e protegê-las mais das inclemências do tempo. Devem ser regadas todos os dias, mas com cuidado, já que, se ficarem encharcadas, morrem. É importante adubá-las a cada seis meses, de preferência na primavera e no outono”.

O momento ideal para regar as plantas é a primeira hora do dia ou ao anoitecer, nunca sob sol forte, porque as raízes podem ser prejudicadas. Cuesta conta que um truque para saber se você está regando bem as plantas é observar suas folhas: “Se estão totalmente verdes, está tudo bem, mas se ficam amareladas, deve haver excesso de água e, se ficam marrons e quebradiças, é que falta regar”, diz o especialista.

Quando for pegar algumas folhas das ervas para fazer chá, temperos, saladas, ou qualquer alimento, faça tudo com muito cuidado e de preferência usando tesouras, com cuidado para não “machucar” a planta. Se cortar um galhinho, por exemplo, que seja de um botão logo acima da terra, para que a planta possa continuar crescendo. Essa dica interessantíssima veio do site DM (www.dm.com.br).

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